Sistema Digestório

Os órgãos do sistema digestório propiciam a ingestão e nutrição do que ingerimos, permitindo com que seja feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo nosso organismo, como a celulose. Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas ao longo deste processo, iniciado na boca. 
Boca
A maioria dos mamíferos mastiga o alimento antes desse atravessar a faringe. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva (amilase e ptialina), estas sendo responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nesta fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes nesta última neutralizam a possível acidez do alimento.
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Interessante - Aborto!

Formas de aborto

SUCÇÃO: O colo do útero é amplamente dilatado. Um tubo especial é inserido no mesmo. Uma violenta aspiração, 29 vezes mais poderosa que a de um aspirador de pó
comum, suga o bebê para dentro de um recipiente, desconjuntando-lhe os braços e as pernas, e transformando-o num purê sanguinolento. Este é o método mais
comumente empregado nas clínicas de aborto.

DILATAÇÃO E CURETAGEM (DRC): Um objeto afiado, de forma semelhante a uma colher, corta a placenta e retalha o corpo do bebê, o qual é então succionado através
do colo. Para evitar infecção, os pedaços do nascituro são remontados fora, após a extração, peça por peça, pelas enfermeiras, para assegurar-se de que nenhuma de
suas partes ficou no útero materno.

PÍLULA RU-486 : É um poderoso esteróide sintético usado para induzir o aborto em mulheres com cinco a sete semanas de gravidez.

DILATAÇÃO E EVACUAÇÃO (D&E) : Neste processo, o colo do útero é amplamente dilatado, uma vez que a vítima a ser removida, de 13 a 24 semanas, é evidentemente
maior. Como os ossos da criança já estão calcificados, torna-se necessário utilizar pinças especiais para desconjunta-los. A criança tem seus braços e as pernas
desmembrados, e em seguida sua espinha dorsal. Por último, antes de ser succionado, o crânio da criança é esmagado.

INJEÇÃO DE SOLUÇÃO SALINA FORTEMENTE HIPERTÔNICA : Uma seringa de quatro polegadas perfura a parede abdominal da mulher e o saco amniótico, sendo
extraídos sessenta ml do liquido amniótico. Em seu lugar, injeta-se 200 ml de solução salina fortemente hipertônica. Acostumado a se alimentar do líquido amniótico no
qual esta imerso, o bebê ingere a solução salina, a qual vai lhe queimando a pele, a garganta e os órgãos internos. Ele tenta em vão lutar pela vida, debatendo-se
desesperadamente de um lado para outro dentro do útero, em terríveis contorções. Sua agonia pode durar horas, sendo então expelido do claustro materno. Vê-se então
uma criança toda cauterizada, com o corpo vermelho pelas queimaduras produzidas.

ABORTO POR PROSTAGLANDINAS : Prostaglandinas são substâncias que provocam contrações próprias ao parto. Elas são injetadas no liquido amniótico ou
ministradas sob a forma de supositório. Em conseqüência das contrações uterinas, a mãe expele a criança, já morta, ou insuficientemente desenvolvida para sobreviver fora
do útero materno.

HISTEROTOMIA : Como na operação cesariana, o abdômen e o útero são abertos cirurgicamente. Só que na histerotomia, ao contrário da cesariana comum, o intuito não
é salvar a criança, mas eliminá-la. Alguns médicos usam a própria placenta para asfixiar o bebê.


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Doenças Relacionadas ao Sistema Digestório

Infecções intestinais

Alimentos e água que ingerimos podem estar contaminados com vírus ou bactérias patogênicas. Alguns podem sobreviver e se multiplicar no aparelho digestivo, causando infecções. Alguns vírus causam, na mucosa do estômago e do intestino, inflamações denominadas gastrenterites, cujos principais sintomas são dor de barriga, diarréia e náuseas.

Bactérias do grupo das salmonelas (freqüentes em carne de frango e em ovos mal cozidos), podem se instalar no intestino e causar dores abdominais intensas, diarréias e febre. Pessoas saudáveis se recuperam em poucos dias, mas crianças e pessoas idosas podem morrer se não receberem cuidados médicos adequados.

A cólera e a febre tifóide causam epidemias com altos índices de mortalidade em conseqüência da desidratação e a perda de sais minerais, decorrentes da diarréia. O tratamento é feito com antibióticos e o doente deve ingerir muita água fresca e soluções salinas.

Vômito

Quando comemos ou bebemos demais ou a comida ingerida está deteriorada, o encéfalo põe em ação um sistema de emergência para eliminar o conteúdo estomacal: o vômito. Contrações da musculatura abdominal pressionam o estômago, fazendo com que o conteúdo estomacal suba pelo esôfago, saindo pela boca. O gosto ácido característico do vômito é decorrente do suco gástrico que está misturado ao alimento.

Diarréia


É um processo em que a pessoa defeca várias vezes em um curto intervalo de tempo, devido ao aumento dos movimentos peristálticos intestinais. A diarréia leva a rápida eliminação do conteúdo intestinal e pode ocorrer devido a ingestão de alimento deteriorado, por nervosismo ou por alergia a certos tipos de alimentos, entre outras causas. O trânsito intestinal acelerado não dá o tempo necessário à absorção normal da água, resultando em fezes aquosas, podendo levar a desidratação.

Constipação intestinal (ou prisão de ventre)

Ao contrário da diarréia, os movimentos peristálticos estão diminuídos. A causa mais freqüente é a alimentação inadequada, com poucas fibras vegetais. A massa fecal se resseca, devido a sua permanência prolongada no intestino grosso, dificultando a defecação. A prisão de ventre pode ser aliviada pela ingestão de alimentos ricos em fibras não-digeríveis, que aumentam o volume da massa alimentar, estimulando o peristaltismo e a maior velocidade do trânsito intestinal.


Apendicite

Apendicite é uma inflamação do apêndice ileocecal, em forma crônica ou aguda. Esta última manifesta-se por dores agudas na fossa ilíaca direita, mais exatamente no chamado ponto de McBurney.
O Apêndice mede cerca de 8 cm de comprimento por 4 a 8 cm de diâmetro. Sua posição com relação ao ceco varia muito de indivíduo para indivíduo. Em geral, ele se projeta sobre a parede abdominal na altura do ponto de McBurney. O interior do apêndice é revestido por um tecido linfóide semelhante ao das amígdalas.

Ocasionalmente, restos de alimentos ficam retidos na cavidade interna do apêndice cecal, o que pode levar à sua inflamação, causando dores intensas. Sem tratamento, a infecção acaba destruindo a parede, causando uma peritonite, que é a inflamação da membrana que recobre a cavidade abdominal e os órgãos nela contidos.

O tratamento é feito através da remoção cirúrgica do apêndice inflamado.

Na figura ao lado, verifica-se um apêndice inflamado após sua extirpação cirúrgica. Se este apêndice perfurasse, é provável que a infecção se estendesse a toda cavidade abdominal, provocando uma peritonite.

Câncer de colo intestinal

Nos países desenvolvidos, esse é um dos casos mais comuns de câncer. Está relacionada com dietas alimentares pobres em fibras. Na falta de fibras, o peristaltismo é mais lento, a mucosa intestinal fica mais tempo em contato com eventuais substâncias cancerígenas presentes nos alimentos.

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Doenças Relacionadas ao Sistema Respiratório

ASMA

A asma brônquica é caracterizada por obstrução difusa das vias aéreas, situada principalmente, a nível bronquiolar. A hipersensibilidade a alérgenos extrínsecos inalados ou a agentes infecciosos intrínsecos do aparelho respiratório é considerada – na maioria dos pacientes – como desencadeadora das alterações fisiopatológicas. Entretanto uma vez que o padrão reacional asmático se tenha estabelecido, reações psicofisiológicas, fumaça, emanações, cansaço físico e variações da temperatura e da umidade do ar podem provocar crise.

As características obstrutivas da asma decorrem, principalmente, de duas alterações físicas nas vias aéreas, que aumentam a resistência ao fluxo gasoso: irregularidade em suas paredes e seu estreitamento luminal por expasmo da musculatura lisa. Irregularidades discretas nas vias aéreas mais calibrosas – como nos brônquios – aumentam resist6encia ao fluxo por produzirem turbulência. O sinal físico desta situação é o chiado audível. Nas vias de menor calibre, a turbulência se é que ocorre, é menos importante e a viscosidade do ar se torna predominante, devido ao grau extremo de estreitamento bronquiolar.

Esse estreitamento é causado por, pelo menos três fatores. O primeiro é a reação inflamatória, com seu acompanhamento de ingurgitamento vascular, edema, infiltração leucocitária e eventual proliferação fibroblástica. O segundo é a secreção excessiva e tenaz, produzida pelas glândulas mucosas hiperativas. Esse material viscoso adere, estreita, bloqueia e produz irregularidades e espessura aumentada das paredes dos brônquios e bronquíolos. Finalmente, o terceiro é a constrição do músculo liso da parede brônquica.

Baseando-se nas alterações anteriormente descritas, é possível prever que uma crise asmática se caracteriza pela dificuldade respiratória acompanhada de respiração sibilante, que é particularmente distinta pelo alongamento da fase respiratória. O paciente se esforça para encher os pulmões de ar e depois não consegue expulsá-lo, ocorrendo conseqüentemente uma hiperinsuflação prgressiva dos pulmões. O ar fica aprisionado por traz dos tampões mucosos. Nos casos clássicos, o ataque agudo dura de uma há várias horas e é seguido por tosse duradoura, com expulsão de secresão mucosa abundante e considerável alívio da dificuldade respiratória. Em alguns pacientes estes sintomas persistem em baixo nível por todo o tempo. Na sua forma mais grave, o estado asmático, o paroxismo agudo persiste durante dias e até memo semanas, e nesta circustância a função ventilatória pode ser tão prejudicada a ponto de causar uma grave cianose ou até mesmo a morte.

BRONQUITE

A bronquite crônica pode levar a rigidez e ao espessamento da mucosa brônquica, por vasodilatação, congestão e edema. Existe infiltração por linfócitos e leucócitos polimorfonucleares na mucosa e pode ocorrer aumento da tonicidade da musculatura brônquica. Glândulas mucosas ficam hipertrofiadas e sua secreção excessiva prejudica a atividade ciliar, como faz a fumaça de tabaco, de modo que o mecanismo da tosse deve ajudar a expulsão do muco. As alterações patológicas também atingem os brônquio de menor calibre e os bronquíolos. Não está esclarecido por que a "tinta anti – séptica da mucosa "das imunoglobulinas é ineficaz para a eliminação dos patogênicos bacterianos presentes.

O espessamento da mucosa brônquica, a secreção excessiva do mucoe o tônus aumentado da musculatura brônquica, inicialmente diminuem, a intensidade do fluxo expiratório máximo e, em seguida, a do fluxo inspiratório máximo. No inicio do processo, estão normais a capacidade pulmonar total, a vascularização ( por radiologia ) e a capacidade de difusão. Entretanto, com a evolução do quadro, os resultados das provas funcionais pulmonares assemelham-se aos de enfisema obstrutivo.

A bronquite crônica é de 4 a 10 vezes mais comum nos fumantes inveterados, independente de sexo, idade, profissão e local de trabalho. O tabagismo em excesso, por si só, induz a secreção exagerada do muco, destrói a ação ciliar normal do epitélio respiratório e ainda causa metaplasia escamosa e displasiaatípica. Outras formas de poluição atmosférica são também responsáveis, principalmente o dióxido sulfúrico e o dióxido de nitrogênio. Pouco se sabe como essas substâncias irritantes e poluentes podem causar aumento do volume e do número das glândulas mucosas, que é a primeira alteração física que ocorre na bronquite crônica. O papel que a infecção desempenha é ainda menos conhecido. Muitos observadores acham que a infecção bacteriana tem pequeno papel no início da bronquite crônica, mas provavelmente significativo para a sua manutenção, e que pode ser crucial nas produção das crises agudas que constituem parte característica da doença. Comumente o hábito de fumar pode ser o fator inicial, agravando-se depois pela infecção. Os microorganismos mais freqüentemente encontrados nas culturas de escarro da bronquite são H. influenzae e D. pneumomae . É possível que cause dano direto ao epitélio das vias aéreas, interferindo na atividade ciliar e na capacidade dos macrófagos brônquicos e alveolares, e de outras células inflamatórias, de removerem as bactérias.

RINITE

Rinite é a inflamação das cavidades nasais. A etiologia da rinite é baseada na interação de vírus, bactérias e alérgenos. A rinite aguda quase sempre é iniciada por um dos numerosos vírus que hoje sabemos serem responsáveis pelas infecções das vias respiratóriassuperiores. Vários dos adenovírus melhor estudados produzem nasofaringite, faringoamigdalite e muitas outras variantes clinicas incluídas na categoria de resfriado comum ou de infecções das vias respiratórias altas.

Esse agente virótico geralmente provoca secreção catarral profunda que é reconhecida familiarmente como o início de um resfriado. Em outros casos, a rinite aguda pode iniciar-se por reações de sensibilidade a um dos vários alérgenos existentes,sendo talvez o pólem o mais comum. Há sobreposição de infecções bacterianas tanto na fase aguda virótica quanto na alérgica. Na interação destes vários agentes etiológicos é possível que a exsudação catarral provocada pelo vírus e alégenos prejudique a ação ciliar protetora da mucosa nasal, preparando assim o terreno para o desenvolvimento bacteriano. Mudanças de temperatura, exposição ou inalação de poeiras ou irritantes químicos e o baixo teor de umidade no ar podem contribuir na lesão ciliar, predispondo assim a uma rinite.

Nas fases iniciais agudas da rinite, a mucosa se mostra espessada, edemaciada e de coloração cinza-pálido e vermelha, dependendo o grau de hiperemia. As cavidades nasais se tornam estreitadas e os cornetos estão intumescidos.

A reação do edema é intensa. O tecido adquire aspecto mixamatoso frouxo e há um discreto infiltrado de neutrófilos, linfócitos, plasmócitos e eosinófilos. O edema é mais acentuado nos pólipos. O número de eosinófilos é grande em alguns casos, possivelmente naqueles de origem alérgica. Há uma hiperatividade secretora das glândulas submucosas produtoras de muco.

Quando a rinite supurativa aguda persiste por muito tempo, pode ocorrer cicatrização fibrosa do tecido conjuntivo subepitelial. Em alguns desses casos, o epitélio torna-se atrófico e podem surgir focos de metaplasia escamosa. A fibrose progressiva da submucosa causa atrofia das glândulas mucossecretoras. Estas alterações dão um aspecto seco, vitrificado e brilhante à mucosa nasal, com desaparecimento total da secreção do muco, caracterizado a chamada rinite atrófica ou rinite seca.


SINUSITE

As inflamações dos seios paranasais estão intimamente relacionadas com a rinite. Quase invariavelmente o comprometimento inflamatório das cavidades nasais precede e provoca infecções e inflamações dos seios aéreos por obstruir seus orifícios de drenagem. As considerações etiológicas são, as mesmas já descritas para a rinite.

A fase inicial de uma sinusite aguda apresenta mesma alteração descrita na cavidade nasal. O edema obstrui completamente o orifício de drenagem do seio e, se este se enche de muco, forma-se uma mucocele. Nas fases de infecções secundárias bacterianas ou micóticas, a secreção mucosa é substituída por nítida supuração. O acúmulo de pus, e as vezes, designado empiema do seio.

As infecções purulentas dos seios são mais importantes do que as do nariz, por causa da íntima relação daquelas estruturas com a caixa craniana. A expansão destas infecções tende a produzir osteomielite e as infecções intracranianas enumeradas na descrição rinite.

GRIPE

É a infecção viral causada por vários vírus intimamente relacionados. Existem três grupos principais desses vírus, designados A,B e C. as infecções com o vírus A da gripe tendem a ser mais fortes e durar mais do que as causadas pelos vírus B e C, mais brandos. Epidemias séria de gripe são normalmente causadas por uma cepa de v;irus A da gripe.

Os sintomas após um período de incubação de cerca de dois dias, ocorre uma onda súbita de tremores, ocasionalmente com calafrios; dores na cabeça; fraqueza e fadiga; dores nos músculos e articulações; garganta inflamada e uma tosse seca e dolorida.


PNEUMONIA BACTERIANA


A invasão bacteriana do parênquima pulmonar provoca solidificação (consolidação) exsudativa do tecido pulmonar, sendo denominada de pneumonia bateriana. Muitas variáveis denominam a forma precisa de pneumonia, tais como o agente etiológico específico, a reação do hospedeiro e a extensão da área comprometida. Desta maneira, a classificação pode ser feita de acordo com o agente etiológico, a natureza da reação do hospedeiro ou a distribuição anatômica da pneumonia lobular (broncopneumonia), lobar ou intersticial.

Devemos lembrar que o pulmão normal é isento de bactérias e possui um grande número de poderosos mecanismos de defesa, os quais eliminam qualquer bactéria inalada com o ar ou depositada casualmente nas vias aéreas , esses mecanismos incluem:

1 – A função da filtração da nasofaringe;

2 – A ação mucociliar das vias respiratórias inferiores;

3 – A fagocitose e a eliminação dos microorganismos pelos macrófogos alveolares.

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Doenças Relacionadas ao Sistema Circulatório

O Choque é uma crise aguda de insuficiência cardiovascular, ou seja, o coração e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigénio suficiente. A capacidade das trocas entre o sangue e os líquidos dos tecidos se darem é dependente da pressão do sangue dentro dos vasos: a pressão arterial.

O choque pode ter várias causas. Contudo as mais frequentes são o choque hipovolémico por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue leva à descida perigosa da pressão arterial; o choque séptico, em que bactérias produzem endotoxinas que causam vasodilatação em todos os vasos de forma inapropriada; e o choque cardiogénico, de causa cardíaca por falência desse orgão em manter a pressão sanguínea.


Progressão e Sintomas gerais A fase inicial do choque pode ser bastante pobre em sinais e sintomas, podendo apresentar tão somente uma taquicardia leve e ansiedade, que pode acontecer em várias outras situações. A ausência de sintomas ou danos nesta fase é devida aos mecanismos compensadores da pressão sanguínea, como a vasoconstrição pela acção de variadas hormonas (como a adrenalina e a ADH), reflexo neuronal ou pela activação do sistema nervoso simpático.

Em seguida, o paciente pode apresentar palidez cutâneo-mucosa (pele pálida, embranquecida, lábios e olhos sem sinais de sangue). O médico não precisa esperar que a pressão arterial caia para diagnosticar e começar o tratamento do choque.

Um choque circulatório profundo é evidenciado por um colapso hemodinâmico, isto é, a pressão arterial cai a zero, a freqüência cardíaca sobe a 180 batimentos cardíacos por minuto (o normal é de 60 a 85), a pele fica fria e pegajosa, os rins não funcionam, o pulso não é palpável, o indivíduo fica inconsciente e não responde aos chamados. Este é um choque profundo e facilmente reconhecível pois contém sinais óbvios de que o indivíduo está na iminência da morte. O perigo de morte é devido aos danos nos tecidos devido à isquémia. Mesmo em casos de choque profundo em que o indivíduo recupera, por vezes permanecem disfunções ou danos irreversíveis em alguns orgãos. Os mais afectados são o cérebro, os rins, o próprio coração e o sistema gastrointestinal incluindo o fígado.

Índice [esconder]
1 Tipos de Choque
1.1 Choque hipovolêmico
1.1.1 Etiologia
1.1.2 Diagnóstico e Tratamento
1.2 Choque cardiogênico
1.3 Choque por compressão do coração
1.4 Choque neurogênico
1.5 Choque séptico
2 Considerações sobre a taquicardia no choque



[editar] Tipos de Choque
É frequente a divisão de choque em tipos hemorrágicos e não hemorrágicos. A classificação seguinte é geralmente utilizada. No entanto muitas vezes o choque sofrido por um doente pode apresentar causas e características mistas: por exemplo, no trauma a hemorragia pode levar a insuficiência cardíaca.

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Doenças Relacionadas ao Sistema Circulatório

O Choque é uma crise aguda de insuficiência cardiovascular, ou seja, o coração e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigénio suficiente. A capacidade das trocas entre o sangue e os líquidos dos tecidos se darem é dependente da pressão do sangue dentro dos vasos: a pressão arterial.

O choque pode ter várias causas. Contudo as mais frequentes são o choque hipovolémico por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue leva à descida perigosa da pressão arterial; o choque séptico, em que bactérias produzem endotoxinas que causam vasodilatação em todos os vasos de forma inapropriada; e o choque cardiogénico, de causa cardíaca por falência desse orgão em manter a pressão sanguínea.


Progressão e Sintomas gerais A fase inicial do choque pode ser bastante pobre em sinais e sintomas, podendo apresentar tão somente uma taquicardia leve e ansiedade, que pode acontecer em várias outras situações. A ausência de sintomas ou danos nesta fase é devida aos mecanismos compensadores da pressão sanguínea, como a vasoconstrição pela acção de variadas hormonas (como a adrenalina e a ADH), reflexo neuronal ou pela activação do sistema nervoso simpático.

Em seguida, o paciente pode apresentar palidez cutâneo-mucosa (pele pálida, embranquecida, lábios e olhos sem sinais de sangue). O médico não precisa esperar que a pressão arterial caia para diagnosticar e começar o tratamento do choque.

Um choque circulatório profundo é evidenciado por um colapso hemodinâmico, isto é, a pressão arterial cai a zero, a freqüência cardíaca sobe a 180 batimentos cardíacos por minuto (o normal é de 60 a 85), a pele fica fria e pegajosa, os rins não funcionam, o pulso não é palpável, o indivíduo fica inconsciente e não responde aos chamados. Este é um choque profundo e facilmente reconhecível pois contém sinais óbvios de que o indivíduo está na iminência da morte. O perigo de morte é devido aos danos nos tecidos devido à isquémia. Mesmo em casos de choque profundo em que o indivíduo recupera, por vezes permanecem disfunções ou danos irreversíveis em alguns orgãos. Os mais afectados são o cérebro, os rins, o próprio coração e o sistema gastrointestinal incluindo o fígado.

Índice [esconder]
1 Tipos de Choque
1.1 Choque hipovolêmico
1.1.1 Etiologia
1.1.2 Diagnóstico e Tratamento
1.2 Choque cardiogênico
1.3 Choque por compressão do coração
1.4 Choque neurogênico
1.5 Choque séptico
2 Considerações sobre a taquicardia no choque



[editar] Tipos de Choque
É frequente a divisão de choque em tipos hemorrágicos e não hemorrágicos. A classificação seguinte é geralmente utilizada. No entanto muitas vezes o choque sofrido por um doente pode apresentar causas e características mistas: por exemplo, no trauma a hemorragia pode levar a insuficiência cardíaca.

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Doenças Relacionadas ao Sistema Excretor

Doenças do Sistema Excretor:

Das doenças que atacam as pessoas nos países desenvolvidos, os distúrbios renais ocupam o quarto lugar. Muitas são as causas das doenças renais; infecções, envenenamento por substâncias químicas (como o mercúrio e o tetracloreto de carbono), lesões, tumores, formação de "pedras" (cálculos renais), paralisia, problemas circulatórios, etc.

Uma das doenças renais mais comum é a glomerulonefrite, em que há lesões dos glomérulos de Malpighi, com grave prejuízo da função renal. A glomerulonefrite pode ter diversas causas, mas a principal é a destruição dos glomérulos pelo próprio sistema de defesa do corpo, o sistema imunitário.

Por motivos ainda não muito bem conhecidos, alguns glóbulos brancos do sangue passam a produzir anticorpos que atacam os glomérulos renais. Uma vez que o próprio sistema imunitário volta-se contra o organismo, fala-se que esse tipo de glomerulonefrite é uma doença auto-imune.

Uma glomerulonefrite pode levar à progressiva perda das funções renais, até que o sangue praticamente não seja mais filtrado, ou submetê-la a um transplante renal.

As mais comuns são câncer de pele, hemorróida, pedra nos rins, etc...

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Doenças Relacionadas ao Sistema Nervoso

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

É um distúrbio grave do sistema nervoso. Pode ser causado tanto pela obstrução de uma artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame. Os neurónios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A percentagem de óbitos entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a apresentar problemas motores e de fala.
Algum dos factores que favorecem o AVC são a hipertensão arterial, a elevada taxa de colesterol no sangue, a obesidade, o diabetes melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar.

Ataques Epilépticos

Epilepsia não é uma doença mas sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas clínicas. As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem ter várias causas, tais como anomalias congénitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais, etc.

Cefaleias

As Cefaleias são dores de cabeça que se podem propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. A sua origem está associada a diversos factores como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais, hipertensão arterial, infecções, sinusites, etc.
A enxaqueca é um tipo de doença que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza por uma dor latejante, que geralmente afecta metade da cabeça. As enxaquecas são frequentemente acompanhadas de foto fobia (aversão a luz), distúrbios visuais, náuseas, vómitos, dificuldades em se concentrar, etc. As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por diversos factores, tais como tensão emocional, tensão pré-menstrual, fadiga, actividade física excessiva, jejum, etc.

Doenças degenerativas do sistema nervoso

Existem vários factores que podem causar morte celular e degeneração. Esses factores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc. As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer.

Esclerose Múltipla

Manifesta-se por volta dos 25 a 30 anos de idade e é mais frequente nas mulheres. Os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Pode ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode ocorrer diplopia (visão dupla ).

Doença de Parkinson

Manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurónios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. A pessoa afectada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurónios do corpo.

Doença de Huntington

Começa a manifestar-se por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Esta doença é causada pela morte dos neurónios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética.

Doença de Alzheimer

Esta doença manifesta-se por volta dos cinquenta anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa que perde, progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de falar.

Esta doença é considerada a primeira causa de demência senil. A expectativa média de vida de quem sofre desta moléstia é entre cinco e dez anos, embora actualmente muitos pacientes sobrevivam por 15 anos ou mais.

Através do Alzheiner, ocorrem alterações em diversos grupos de neurónios do cortex-cerebral e é uma doença hereditária.
Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença.

Em 1993, a Food and Drug Administration autorizou a comercialização nos Estados Unidos, do primeiro remédio contra a doença - THA (tetrahidro-amino-acrime) ou tacrine.

Doenças infecciosas do sistema nervoso

Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso, do seu estado físico e da idade da pessoa afectada.

Existem diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central), causando as meningites virais. Se o encéfalo for afectado, fala-se de encefalites. Se a medula espinal for afectada, fala-se de poliomielite. Infecções bacterianas também podem causar meningites.

O protozoário Plasmodium falciparum causa a malária cerebral, que se desenvolve em cerca de 2 a 10% dos pacientes. Destes, cerca de 25% morrem em consequência da infecção. O verme platelminto Taenia solium (a solitária do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando cisticercose cerebral. A pessoa adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados com ovos de tênia. Os sintomas são semelhantes aos das epilepsias.

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